As áreas protegidas e a Reserva Ecológica Nacional (REN) em Portugal estão sujeitas a restrições rigorosas para proteger o seu valor ecológico e a sensibilidade ambiental. Aqui estão as principais restrições que se aplicam:

Áreas Protegidas

  1. Conservação da Natureza:

    As áreas protegidas são designadas para a conservação da natureza e da biodiversidade. Qualquer atividade que possa prejudicar esses objetivos é geralmente restrita ou proibida.

  2. Construção Limitada:

    A construção em áreas protegidas é altamente restrita. Apenas projetos que não prejudiquem o equilíbrio ecológico ou que sejam de interesse público relevante podem ser considerados, e ainda assim, estão sujeitos a rigorosos processos de avaliação e aprovação.

  3. Gestão e Cogestão:

    A gestão das áreas protegidas envolve a cogestão entre o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), municípios e outras entidades relevantes, para assegurar que as atividades permitidas são compatíveis com os objetivos de conservação.

Reserva Ecológica Nacional (REN)

  1. Proibição de Construção:

    Na REN, são proibidas operações de loteamento, obras de urbanização, construção de edifícios, abertura de vias de comunicação, escavações e aterros, e qualquer destruição do revestimento vegetal que não esteja alinhada com o uso agrícola ou florestal normal.

  2. Exceções Limitadas:

    Exceções às restrições podem ser feitas se as ações forem compatíveis com os objetivos de proteção ecológica e de prevenção de riscos naturais, apresentarem relevante interesse público, e não puderem ser realizadas fora da REN. Tais exceções requerem aprovação por portaria ou despacho conjunto dos ministros responsáveis.

  3. Objetivos de Proteção:

    A REN visa proteger recursos naturais, especialmente água e solo, e salvaguardar processos ecológicos essenciais. As restrições são implementadas para garantir a proteção dos ecossistemas e a gestão sustentável do território.

Estas restrições são essenciais para garantir a proteção ambiental e a sustentabilidade das áreas sensíveis em Portugal, assegurando que o desenvolvimento humano não comprometa a integridade dos ecossistemas naturais.